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  14.09.16

Avaliao geoambiental


IPT divulga na web cartas de suscetibilidade via infraestrutura de dados da Secretaria do Meio Ambiente


Contando com a colaboração da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo (SMA), o Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental do IPT está disponibilizando uma série de cartas de suscetibilidade desenvolvidas nos últimos anos para o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) na infraestrutura de dados Datageo da secretaria paulista, cumprindo assim uma das metas do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (PDN), estabelecido em 2011

Essas cartas fazem parte de um projeto iniciado há quatro anos pelo governo federal que prevê o mapeamento de suscetibilidades a movimentos gravitacionais de massa e inundações em alguns municípios do País e o fácil acesso dos dados aos cidadãos. “O projeto foi concebido em 2012, um ano após uma série de deslizamentos ocorridos na área serrana do Rio de Janeiro, deixando mortos e desabrigados. À época, o governo divulgou que 826 municípios brasileiros se encontravam em regiões com algum risco de desastres devido as suas características físicas naturais”, explica o pesquisador André Luiz Ferreira.

IPT colaborou no mapeamento de municípios brasileiros para plano do governo federal
 
Além da abertura e acesso das informações ao público, essa disponibilização com apoio da SMA ao trabalho do laboratório é visto como importante pelos pesquisadores pelo fato de que, por meio desse canal, o Instituto pode publicar e divulgar seus relatórios sempre que considerá-los relevantes. “O canal foi aberto para qualquer publicação que o Instituto achar importante”, completa a pesquisadora Ana Candida Cavani.

Uma vez que o desenvolvimento das cartas de suscetibilidade é um processo continuado, os dados disponíveis no Datageo são constantemente atualizados pela equipe do laboratório. Os próximos estudos serão dos municípios de Apiaí e Iporanga, ao sul do estado, cujo projeto os pesquisadores estão se dedicando atualmente. Municípios como Conchas e Cesário Lange, a oeste, e Cananéia, no litoral sul paulista, também finalizados recentemente, estão tendo seus dados organizados para a disponibilização.

Utilizando o método, a CPRM mapeou 212 municípios, enquanto o laboratório do IPT realizou o trabalho em outros 111, sendo 47 no estado de São Paulo e os demais em Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina. Todas foram elaboradas com o intuito de prevenir desastres naturais como os que aconteceram no Rio de Janeiro, há cinco anos.

Segundo a pesquisadora, o laboratório tem duas metas a cumprir no PDN: a publicação no Datageo das cartas de suscetibilidade e também de todas as cartas geotécnicas já elaboradas pelo IPT até o final de 2018. “Estamos nos organizando para a sua publicação, o que significa a adequação ao padrão necessário para inserção no Datageo. São cerca de 60 cartas geotécnicas que se encontram nos mais diferentes formatos”, explica Ana Candida. “E, recentemente, fomos convidados pela Emplasa, instituição pública vinculada a Secretaria Estadual da Casa Civil, a disponibilizar os mesmos dados na IDE-SP, que é a Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado de São Paulo”, completa ela.

Para consultar as cartas de suscetibilidade elaboradas pelo laboratório nos municípios paulistas basta acessar a página do Datageo, da Secretaria do Meio Ambiente, clicando aqui ou no IDE-SP clicando aqui. Todas as cartas elaboradas para os municípios brasileiros também podem ser acessadas no site da CPRM.