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07.12.16
Indstria 4.0 bate porta
Diretor-presidente do IPT destaca potencial da nova revolução industrial e oportunidades para um setor produtivo inovador
Há quase 250 anos começava a corrida pela inovação com o emprego da máquina a vapor, que só se viabilizou com o uso do carvão mineral para produzir engrenagens e cilindros de ferro fundido com qualidade. Tudo isto para gerar a energia necessária à ampliação, em milhares de vezes, da oferta de tecidos para o mundo. “Era a primeira revolução industrial, que aconteceu graças à articulação e troca de experiências entre empresários de vários setores daquela cadeia produtiva, que demandou e acompanhou o nascimento da engenharia e da tecnologia, junto com novas sistematizações do conhecimento científico”, explica o diretor-presidente do IPT, Fernando Landgraf.
A segunda revolução veio no início do século XX, com a introdução da energia elétrica e a produção seriada dos carros de Henry Ford e suas cadeias produtivas. Agregaram mais ciência e novas tecnologias. “O uso de uma nova classe de materiais, os semicondutores, para fabricar transistores resultou nos computadores que aceleraram a informática e nos trouxeram a terceira revolução. Hoje, uma produção turbinada pelos novos sensores, pela internet das coisas, a inteligência artificial e a impressão 3D cria novas possibilidades e abre as portas para uma possível quarta revolução industrial, que também atende pelo nome de Indústria 4.0”, afirma ele.
Há em todo o mundo, e também no Brasil, um interesse crescente e estratégico pelo tema.
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Landgraf: engajamento do setor produtivo e de pesquisas na implantação das novas tecnologias pode gerar ganhos exponenciais de produtividade |
Para Landgraf, governos podem incentivar o compartilhamento de informações, demandas e oportunidades entre empresas e instituições de pesquisas nacionais. É um meio de se aplicar um ferramental de manufatura avançada às cadeias produtivas em que o Brasil é forte – por exemplo, o agronegócio, a indústria mineral e a de óleo e gás. “O engajamento do setor produtivo e de pesquisas na implantação das novas tecnologias pode gerar ganhos exponenciais de produtividade, criando produtos e modelos de negócio”, acredita ele. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acaba de lançar um relatório específico sobre o tema – o arquivo na íntegra, intitulado ‘Desafios para a Indústria 4.0 no Brasil’, está disponível abaixo.
EVENTOS TEMÁTICOS – No dia 29 de novembro, em Brasília, Landgraf participou como convidado de dois eventos ligados ao tema, promovidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), sobre oportunidades e desafios para a manufatura avançada no Brasil, em uma parceria com o Fórum Econômico Mundial.
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