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  26.08.21

reas de risco


IPT e Defesa Civil de São Paulo renovam parceria para identificação de áreas de risco em oito cidades nas regiões do Vale do Paraíba e de Campinas
 


Atualizado em 20 de setembro de 2021
Atualizado em 15 de outubro de 2021

Um novo contrato assinado entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Coordenaria Estadual de Proteção Defesa Civil do Estado de São Paulo prevê a revisão do mapeamento de áreas de alto e muito alto risco a deslizamentos e inundações em oito municípios do estado. O projeto será realizado pela Seção de Investigações, Riscos e Gerenciamento Ambiental do IPT por meio de visitas técnicas às cidades e posterior organização das informações em mapas, imagens e documentação fotográfica em um Sistema de Informações Geográficas (SIG), a fim de subsidiar o gerenciamento das áreas e estabelecer parâmetros técnicos e sociais.
 
Os graus considerados seguem o método de Setorização de Risco, o qual “tratará dos setores classificados como de risco alto (R3) e muito alto (R4) dos oito municípios”, afirma Marcelo Fischer Gramani, pesquisador e coordenador do projeto.
 
Cinco cidades incluídas no projeto estão na Região Administrativa de São José dos Campos (Cruzeiro, Guaratinguetá, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí) e três na Região Administrativa de Campinas (Cabreúva, Socorro e Valinhos).

Municípios foram indicados pela Defesa Civil como prioritários por apresentarem registro de eventos de ordem meteorológica, hidrológica ou geológica, e também por não terem informações atualizadas sobre riscos de deslizamento e/ou inundações
 

Estes municípios foram indicados pela Defesa Civil como prioritários por apresentarem registro de eventos de ordem meteorológica, hidrológica ou geológica, e também por não terem informações atualizadas sobre riscos de deslizamento e/ou inundações – desde o início do projeto, em novembro de 2012, 144 cidades do estado de São Paulo foram mapeadas.

As principais atividades desenvolvidas pelo IPT incluem a pesquisa bibliográfica dos levantamentos de áreas de riscos existentes, a consulta às equipes das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil sobre o número de atendimentos efetuados nos locais que serão avaliados, a realização de vistorias de campo para levantamento de indicadores de risco e tipologias dos processos, e a elaboração de documentação fotográfica.

Os dados coletados serão analisados para fundamentar o relatório técnico, que irá conter informações como descrição da área avaliada, delimitação dos setores de risco identificados em imagem de sensores remotos, quantidade de imóveis em risco, quantidade de pessoas em risco, tipologia do processo (deslizamento, inundação, solapamento de margem) e sugestões de intervenções para minimizar ou eliminar os riscos identificados.

Após concluídas, as setorizações serão entregues pela Defesa Civil aos municípios, que serão orientados, em capacitação conjunta com o IPT, sobre como utilizar as informações contidas nos relatórios. Assim, será possível aprimorar medidas locais mitigadoras ou preventivas, bem como embasar a decisão de remoção temporária ou definitiva de moradores.