
Ps-graduao IPT
Dissertaes
Estudo da correlao de modelos termodinmicos em funo da determinao da solubilidade do aminocido L-lisina HCl em gua, etanol e misturas etanol-gua
por SUZUKI, Daniel Vettori
Estatistcas
Visitas: 1002
Downloads: 90
Orientao: DERENZO, Silas
Ano: 2019
Na indústria química e farmacêutica as características físico-químicas das substâncias e drogas de interesse determinam o planejamento dos processos e destinos de interesse estratégico comercial e produtivo. A solubilidade é uma dessas características que determinam, por exemplo, o melhor solvente a ser utilizado para a dissolução e dispersão de um determinado ativo em um meio fisiológico. Modelos matemáticos, propriedades termodinâmicas das substâncias e drogas em uma dada temperatura, auxiliam na determinação de características como a solubilidade, energia livre de Gibbs, entalpia e entropia. No presente trabalho a solubilidade do aminoácido cloridrato de L-lisina (ácido 2,6-diaminocapróico ou ácido 2,6-diaminoexanóico) foi estudada em soluções aquosa, hidro alcóolica e em etanol absoluto utilizando a técnica de refratometria e gravimetria. Foram estudadas temperaturas na faixa de 3,1 °C (276,25 K) e 70 °C (343,15 K) A técnica de gravimetria se mostrou adequada para a quantificação do soluto, mas a sua precisão depende da sensibilidade da balança em detectar baixas concentrações de analitos dissolvidos. De um modo geral, a solubilidade do cloridrato de L-lisina aumenta com o aumento da temperatura e diminui com o aumento do teor de etanol na mistura. Ela varia com a composição de solvente em relação ao seu teor alcoólico seguindo a ordem: água > 20 % > 40 % > 60 % > 80 % > 90 % > 100 % em massa de etanol. Também são maiores os desvios entre as replicatas. A equação de Apelblat foi utilizada para correlacionar os dados experimentais da solubilidade e se mostrou adequada para correlacionar a solubilidade do cloridrato de L-lisina nos diversos solventes estudados. Essa equação resultou em um bom ajuste em todos os casos, com desvios médios variando entre 1,1% e 4,13%, sendo este verificado quando o teor de etanol na mistura foi de 80 % em massa. O modelo linear da equação de Apelblat também resultou num bom ajuste. O modelo de Redlich Kister mostrou-se adequado para representar o comportamento da solubilidade em função do teor de etanol, enquanto o modelo de Jouyban-Gharamaleki não resultou em bom ajuste.
Acesse: cassiopea.ipt.br/teses/2019_PI_Daniel_Vettori.pdf