
Plano de gesto municipal de arborizao urbana: instrumento de incluso social (II)
Giuliana Del Nero Velasco; Srgio Brazolin
Resumo:
A maioria da população mundial hoje vive em cidades. No caso do Brasil, 80% reside em áreas urbanas. Temos claro, portanto, a necessidade da coexistência entre elementos urbanos e vegetais, permitindo uma qualidade de vida decente a todos que habitam as cidades. A vegetação urbana tem uma função essencial de atenuar os extremos de temperatura, reduzindo amplitude térmica ao longo do dia e refletindo diretamente na saúde da população. Contribui com a atenuação da água de chuva que chega à superfície, interferindo diretamente nos alagamentos tão frequentes em centros urbanos. Com sua capacidade de sombrear o asfalto, uma das superfícies que mais absorve calor, tem uma capacidade imensa de reduzir as ilhas de calor, contribuindo com a melhoria do microclima. A atração de fauna e a melhoria da paisagem está associada ao bem-estar psicológico. Como destaque, a retenção de poluentes, minimizando as doenças pulmonares e cardiológicas da população e reduzindo os gastos com saúde pública. Para o Prof. Paulo Saldiva1, médico patologista da Faculdade de Medicina da USP, os mecanismos mais amplos e mais eficazes para a redução de infarto são os serviços ambientais dos parques, afirmando que morar a menos de 300 metros de um parque reduz o risco de morte por infarto agudo do miocárdio em 30%.
Referência:
VELASCO, Giuliana Del Nero; BRAZOLIN, Sérgio. Plano de gestão municipal de arborização urbana: instrumento de inclusão social (II). Cadernos do ILP, Ensino, Pesquisa, Extensão Cultural, v.4, n.3, p.43-48, 2023.
Acesso ao artigo no site do Periódico:
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